Antonio Wrobleski Filho, ex-presidente da subsidiária da Ryder no Brasil, está finalizando nesta semana a fusão de cinco transportadoras de pequeno e médio porte. A área de atuação da nova empresa inicialmente será os estados das regiões Sul e Sudeste. O anúncio está agendado para a próxima segunda-feira, em um hotel em São Paulo.
Antonio Wrobleski Filho, ex-presidente da subsidiária da Ryder no Brasil, está finalizando nesta semana a fusão de cinco transportadoras de pequeno e médio porte. A área de atuação da nova empresa inicialmente será os estados das regiões Sul e Sudeste. O anúncio está agendado para a próxima segunda-feira, em um hotel em São Paulo.
Segundo apurou o Valor, trata-se da unificação das operações das transportadoras Fantinati, Ajofer, Transvec, Trans-Postes e XV de Novembro. As cinco companhias, no fim de 2006, já haviam firmado uma parceria, que culminou na criação da operadora logística Mestra Log, com sede em São Bernardo do Campo (SP). Durante a sexta-feira, o executivo estava na Mestra Log, mas não retornou o contato da reportagem até o fechamento desta edição. Os sócios da nova operadora logística também não foram localizados.
As cinco transportadoras estão localizadas na região do Grande ABC. Conforme o convite do anúncio enviado à imprensa, a Mestra Log passará a contar com uma frota superior a mil caminhões e área total de cerca de 250 mil metros quadrados. Somadas, as cinco transportadoras possuem mais de 20 filiais espalhadas pelo Sul e Sudeste do país.
Atualmente, a empresa já fornece serviços de transporte, logística, retroportuários e armazenagem. Após o anúncio da fusão, a pretensão da Mestra Log é de atuar também nas regiões Norte e Nordeste, além de outros países da América do Sul, como Argentina, Uruguai, Chile e Colômbia.
Wrobleski deixou a Ryder em julho do ano passado. Cinco meses depois, em decisão que surpreendeu o setor, a empresa americana informou que estava encerrando suas operações no Brasil, Argentina e Chile, países onde empregava aproximadamente 2,4 mil funcionários. O motivo alegado para o fim das atividades na região foi a crise financeira internacional.
Entre os grandes clientes da Ryder no país estavam General Motors e Toyota, para quem a operadora logística fazia o transporte dedicado entre as fábricas do Brasil e Argentina. Em entrevista ao Valor, concedida em meados de 2007, Wrobleski anunciou investimento de R$ 13 milhões na compra de 50 caminhões, o que marcava o início das operações com frota própria no país pela companhia.
Agora, à frente da Mestra Log, o executivo terá, além dos concorrentes pequenos, que compõem a maior parte do mercado nacional, grandes empresas como Tegma, Julio Simões e Luft.
Em ambos os casos, os concorrentes cresceram significativamente nos últimos anos por meio de aquisições. Outra empresa com participação efetiva na consolidação do mercado brasileiro é a holandesa TNT, que já comprou a Expresso Mercúrio e, mais recentemente, a Expresso Araçatuba.
Na opinião de Maria Fernanda Hijjar, especialista em logística em supply chain do Instituto Ilos, existe uma tendência forte no mercado de os transportadores passarem a prestar serviços logísticos. "Fazem o transporte, mas prestam também serviços de armazenagem, montagens de kits, reparos, entre outros, já que o transporte por si só virou praticamente uma commodity", declarou a pesquisadora.
Valor Econômico 08/06/2009
Antonio Wrobleski Filho, ex-presidente da subsidiária da Ryder no Brasil, está finalizando nesta semana a fusão de cinco transportadoras de pequeno e médio porte. A área de atuação da nova empresa inicialmente será os estados das regiões Sul e Sudeste. O anúncio está agendado para a próxima segunda-feira, em um hotel em São Paulo.
Segundo apurou o Valor, trata-se da unificação das operações das transportadoras Fantinati, Ajofer, Transvec, Trans-Postes e XV de Novembro. As cinco companhias, no fim de 2006, já haviam firmado uma parceria, que culminou na criação da operadora logística Mestra Log, com sede em São Bernardo do Campo (SP). Durante a sexta-feira, o executivo estava na Mestra Log, mas não retornou o contato da reportagem até o fechamento desta edição. Os sócios da nova operadora logística também não foram localizados.
As cinco transportadoras estão localizadas na região do Grande ABC. Conforme o convite do anúncio enviado à imprensa, a Mestra Log passará a contar com uma frota superior a mil caminhões e área total de cerca de 250 mil metros quadrados. Somadas, as cinco transportadoras possuem mais de 20 filiais espalhadas pelo Sul e Sudeste do país.
Atualmente, a empresa já fornece serviços de transporte, logística, retroportuários e armazenagem. Após o anúncio da fusão, a pretensão da Mestra Log é de atuar também nas regiões Norte e Nordeste, além de outros países da América do Sul, como Argentina, Uruguai, Chile e Colômbia.
Wrobleski deixou a Ryder em julho do ano passado. Cinco meses depois, em decisão que surpreendeu o setor, a empresa americana informou que estava encerrando suas operações no Brasil, Argentina e Chile, países onde empregava aproximadamente 2,4 mil funcionários. O motivo alegado para o fim das atividades na região foi a crise financeira internacional.
Entre os grandes clientes da Ryder no país estavam General Motors e Toyota, para quem a operadora logística fazia o transporte dedicado entre as fábricas do Brasil e Argentina. Em entrevista ao Valor, concedida em meados de 2007, Wrobleski anunciou investimento de R$ 13 milhões na compra de 50 caminhões, o que marcava o início das operações com frota própria no país pela companhia.
Agora, à frente da Mestra Log, o executivo terá, além dos concorrentes pequenos, que compõem a maior parte do mercado nacional, grandes empresas como Tegma, Julio Simões e Luft.
Em ambos os casos, os concorrentes cresceram significativamente nos últimos anos por meio de aquisições. Outra empresa com participação efetiva na consolidação do mercado brasileiro é a holandesa TNT, que já comprou a Expresso Mercúrio e, mais recentemente, a Expresso Araçatuba.
Na opinião de Maria Fernanda Hijjar, especialista em logística em supply chain do Instituto Ilos, existe uma tendência forte no mercado de os transportadores passarem a prestar serviços logísticos. "Fazem o transporte, mas prestam também serviços de armazenagem, montagens de kits, reparos, entre outros, já que o transporte por si só virou praticamente uma commodity", declarou a pesquisadora.
Valor Econômico 08/06/2009
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