25 de maio de 2011

Só 2 de 21 shoppings passam em teste de qualidade do ar

Poluição interna de centros comerciais de SP preocupa vigilância sanitária e lojistas
22 de maio de 2011 0h 00


Paulo Saldaña - O Estado de S.Paulo







Dutos de ar dos shoppings contaminando a população desavisada





A porta do shopping abre e o ar condicionado logo se faz notar. O que em dias de calor representa um alívio pode, na verdade, ser uma armadilha para a saúde. Dos 50 grandes shoppings da cidade de São Paulo, só 21 já passaram por fiscalização da qualidade do ar. E pior: apenas dois tiveram o processo finalizado com sucesso. Os 19 restantes continuam com alguma irregularidade ou em fase de adequação.

As fiscalizações começaram depois de um termo de cooperação firmado em 2004 entre o Ministério Público do Trabalho (MPT) e a Coordenação de Vigilância em Saúde (Covisa), mais conhecida como vigilância sanitária. Os órgãos não divulgam detalhes sobre os locais avaliados.

O processo começou no MPT, que recebeu denúncias de lojistas. Com a fiscalização, percebeu-se que as condições, em geral, estão longe do ideal. "Constatamos uma situação extremamente precária dos sistemas de climatização. Em um dos casos, toneladas de resíduos foram encontrados nos dutos de ventilação", afirma a procuradora do Trabalho Daniele Leite.

Por lei, ambientes fechados com grande movimento de pessoas têm de ter um sistema de ar condicionado que funcione em perfeito estado. Considerados um refúgio do paulistano, ainda mais com a chegada do frio, os shoppings têm tido prioridade na fiscalização. Centros comerciais menores também vão ser avaliados, segundo a Covisa, o que eleva o número de locais para mais de cem.

Os índices de qualidade dependem de uma premissa básica: o ar interno tem de ser reciclado, evitando a concentração de vírus, sujeira suspensa e principalmente de fungos.

"A estrutura do sistema de ar condicionado pode ocasionar a proliferação dessas substâncias", explica a médica Vera Lúcia Allegro, gerente de Vigilância e Saúde Ambiental e do Trabalho da Covisa.

Os riscos à saúde vão de doenças pulmonares a alérgicas. A vendedora Daniela Gomes, de 27 anos, trabalha há seis em shoppings e sente no pulmão e no nariz os reflexos do ar represado. Daniela conta que tem rinite alérgica e precisa acostumar-se com um mal-estar contínuo. "Sinto que demora muito tempo para limpar o ar, fica pesado", diz ela, que hoje trabalha em um centro comercial da zona leste. "Se estou com gripe, a outra vendedora pega." Casos de conjuntivite viral também se propagam pelo ar sujo, alerta Vera, da Covisa.

Legislação. Uma eficiente ventilação depende do funcionamento de toda a engrenagem do sistema de ar. E cada detalhe passa pela fiscalização - amparada em um calhamaço de 31 leis e portarias municipais, estaduais e federais sobre o assunto.

A temperatura, por exemplo, é um forte sinal de que algo pode não estar indo bem. Um ambiente muito quente ou muito frio é sinal de mau funcionamento do sistema. "A temperatura tem de estar entre 20°C a 26°C. E o ideal é que o cliente e o lojista saibam das condições dentro do local", explica Paulo José Marques Hoenen, presidente da Sociedade Brasileira de Meio Ambiente e Controle de Qualidade do Ar de Interiores (Brasindoor).

Hoenen explica que o principal indício de problemas é o nível de dióxido de carbono (CO2) produzido pela respiração das pessoas. O gás só é perceptível por aparelhos especiais. Níveis acima de 500 partes por milhão (PPM) são preocupantes, mas a legislação permite até 1.000 PPM.

A Brasindoor faz uma minuciosa avaliação dessas variantes, que resulta em um selo de qualidade interna do ar - mesmo sem serem válidos na fiscalização, os procedimentos são até mais criteriosos que os da Covisa. Só três shoppings têm o selo: Iguatemi, Market Place e Metrô Tatuapé.

Estação. Para garantir o controle da qualidade do ar, o sistema precisa de uma estrutura que mais lembra uma estação meteorológica.

Além de termômetro, fazem parte do leque um anemômetro (que mede a velocidade do ar), o amostrador de CO2 e outro de bactérias e fungos e um higrômetro (para a umidade relativa).

Vilã dos dias de inverno e secos, a baixa umidade relativa do ar também é um problema em ambientes fechados. E há reflexos para a saúde. "O ar muito seco pode provocar sequidão nos olhos e até sangramento no nariz", diz a gerente da Covisa.

A aposentada Maria Lucia Lanfredi, de 70 anos, sente isso. "Em algumas lojas o ar fica ainda mais seco e frio. Meu nariz arde e os olhos ficam como se eu tivesse uma conjuntivite."

O presidente da Brasindoor explica que o projeto de ar deve ser desenhado para picos de movimento, mas precisa considerar o mesmo ambiente com poucas pessoas e evitar a secura do ar. "Em alguns shoppings, é preciso umidificação extra para manter dentro da faixa tolerável."

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17 de novembro de 2010

Energia Renovável - O Solatube presente na FEIPPETRO - Ba

Aconteceu no Centro de Convenções da Bahia nos dias 09, 10, 11 e 12 de novembro de 2010 a FEIRA FEIPPETRO. Estiveram presentes muitas empresas do setor industrial, petroléo, gás e biodiesel, apresentando seus produtos e inovações, entre outras novidades. A Rich participou como expositor lançando o mais moderno e eficiente equipamento de iluminação natural do mundo o SOLATUBE. A novidade despertou interesse dos visitantes e expositores, que viram neste simples equipamento de alta tecnologia uma tendência mundial no setor de sustentabilidade, possibilitando a redução de consumo de energia elétrica para iluminação, que atualmente pode chegar a 30% do valor total do consumo de energia numa empresa.



O Solatube através da empresa Naturalux Distribuidora oficial no Brasil sede no Rio de Janeiro, participou deste lançamento na Bahia, com a presença de Miguel Rocha Diretor Comercial da Naturalux a convite de Antonio Roque Diretor Comercial da Rich Acessoria Comercial, deram inicio a uma nova hera de idéias sobre energia renovável e limpa.


A Rich e a Naturalux estão buscando apoio da Coelba para aplicação do Solatube nas empresas privadas e públicas através do projeto da ANEEL, que tem disponibilizado todos os anos alguns milhões de reais para investimento em soluções sustentáveis de acordo com o tratado de Kyoto para redução de consumo de energia e de emissão de poluentes. A concessionária Coelba através do setor de eficiência energética, está disposta em atender às empresas interessadas no Solatube na elaboração do projeto de viabilidade através do financiamento da ANEEL. A empresa concessionária LIGHT-RJ desenvolveu o projeto de viabilidade no ginásio de esportes da cidade de Volta Redonda no Rio de Janeiro, atualmente um exemplo de sustentabilidade e economia para o estado.


A empresa Rich pretende dar continuidade a este trabalho participando de novas Feiras de Negócios apresentando novas soluções e idéias neste setor de sustentabilidade. Este lançamento da Solatube mostrou o verdadeiro potencial do mercado baiano, principalmente da conscientização das empresas baianas sobre o tema sustentabiliddade. Bem certo, que ainda estamos galgando para que um dia muito próximo essas soluções sejam comuns em nosso cotidiano.


video Solatube - Globonews

13 de agosto de 2010

Mudanças para o setor de transporte (exige mais tecnologia nas empresas)

O principal impacto é na utilização da Tecnologia da Informação (TI), que hoje ainda não é utilizada em sua plenitude pela maioria das empresas de transportes de pequeno e médio porte. Estas empresas têm algumas resistências à adesão aos documentos eletrônicos, pois há uma carência muito grande de informações no segmento.

O transportador não tem como hábito, por exemplo, repassar aos seus clientes informações sobre a entrega e a coleta das mercadorias. Por isso, destacam-se as empresas que investem mais em TI. Essa forma de se comunicar com o cliente transparece maior segurança, pois a empresa que investe nisso informa, às vezes em tempo real, o status sobre onde está sua mercadoria. Quem já precisou contar com serviços de entrega de uma transportadora, sabe a diferença que este tipo de informação acrescenta ao valor agregado do serviço.

Como o CT-e envolve puramente tecnologia, ele será uma porta de entrada para demais recursos de infraestrutura e informação. Transportadoras de pequeno e médio porte poderão fornecer serviços que hoje somente as grandes dispõem. Para o cliente final, haverá uma maior oferta, com serviços de qualidade muito semelhantes. Por outro lado, somente as que se adequarem permanecerão no mercado.

Ao decidirem aderir e investir no CT-e, as transportadoras devem procurar desenvolvedores de TI que tenham uma ferramenta para atender as solicitações da lei, mas que tenham, também, acima de tudo, experiência no segmento do transporte rodoviário e de suas rotinas, principalmente operacionais.

Infelizmente, muitas empresas fornecedoras de tecnologia não possuem conhecimento no ramo de transportes. Para elas, o CT-e é fácil, simples; só muda do meio em papel para o meio eletrônico. Mas, na verdade, ele é muito mais do que isso. Ele é uma quebra de paradigma e as empresas ainda não estão preparadas (ou adaptadas) para isso. Por isso, é de extrema importância que, ao buscar uma solução de CT-e, a empresa de transporte foque em um fornecedor que possa lhe ajudar também com regras de negócio e não somente com um sistema.

Polícia prende 18 por furto e receptação de combustíveis

sexta-feira, 09/07/2010 - 13:22

Depois de uma investigação do serviço de inteligência que durou cerca de nove meses, a Polícia Civil desarticulou uma quadrilha que furtava e receptava combustíveis em pelo menos três cidades do RN (Macau, Guamaré e Natal).

Na manhã desta quinta-feira(8), 18 pessoas foram presas por força de mandados judiciais e, com elas, foram apreendidos cerca de mil litros de combustível, além de armas, computadores, veículos e dinheiro.

Em alusão ao suposto principal comerciante de combustível furtado, Nilton Chagas de Miranda, conhecido como “Vampiro”, a operação foi intitulada “Transilvânia”.

Junto a ele, foram presos, nos três municípios, Frutuoso Augusto de Oliveira Neto, Adriano Silva de Souza, Fernando Antônio da Silva, Josimara Brasão de Albuquerque, José Arimatéia Cavalcanti, Wellington Silva Pedro, Josenilson Pinto de Oliveira, Hércules Miranda da Fonseca, Erinaldo Dantas da Silva, José de Arimatéia Andrade, Pedro Henrique da Silva Paiva, Nazareno Alves da Costa, Neuton dos Santos Costa, Francisco Antônio de Freitas, Maria Bezerra da Silva, Carlos Eduardo da Silva Pedro e Edmilson Costa de Albuquerque.

Segundo o delegado Ulysses de Souza, que comandou a ação, Pedro Henrique é engenheiro de uma empresa distribuidora de combustível em Guamaré.

De acordo com o investigador, o furto acontecia com a conivência dos próprios motoristas, que paravam os caminhões-tanque em locais isolados e, usando uma mangueira conhecida como “tiazinha”, faziam o transbordo da carga, adulterando o lacre.

O combustível era, então, armazenado em tambores e rapidamente repassados a pequenos e médios consumidores. “Eles vendiam o litro da gasolina, por exemplo, que custa, em média, R$ 2,69, a R$ 1,90″, explicou o delegado. “Além disso, adulteravam as substâncias”, acrescentou.